Em todas as administrações, a política viária de Adhemar visava facilitar o escoamento das safras agrícolas à zona metropolitana e ao Porto de Santos, e também o sentido de marcha para o Oeste. Ele queria integrar não só o Estado e as regiões próximas dos Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, mas também todo o continente. Assim, orientou a construção do complexo das Vias Anchieta/Anhangüera e da Castelo Branco que, segundo o projeto original, deveria terminar nas barrancas do Rio Paraná.
A política ferroviária obedecia o mesmo critério estratégico: não tratava só de escoar os produtos do interior paulista, mas de integrar o Oeste brasileiro e os países vizinhos ao Porto de Santos. Estendeu e eletrificou a Sorocabana e construiu o ramal Mairinque/Santos; estendeu os trilhos da Araraquarense e liberou recursos para melhoria da Paulista e da Mogiana.
Em 1941, enumerou as estradas de rodagem que havia construído no interior, num total de 781,1quilômetros, e de outros 296,8 km cuja construção já havia sido autorizada. Somava-se a essas realizações a construção de mais de 40 pontes. Como governador eleito, constam 45 estradas de rodagem concluídas, entre 1947 e 1951; 9 estradas iniciadas e concluídas entre 1947/48; 18 obras do programa de estradas vicinais; 9 estradas em construção. Promoveu o desenvolvimento do transporte aéreo apoiando as iniciativas privadas e construindo aeroportos. Entre eles, o Aeroporto de Congonhas, que passou a ser o de maior movimento na América Latina, e aeroportos em cidades do interior – como Jundiaí, Piracicaba, Jaú, São José do Rio Preto e Viracopos na região de Campinas.
Em 1940, construiu os Portos de Ubatuba e São Sebastião e iniciou a construção de um grande entreposto de Pesca em Santos, inaugurado em 1947. Em 1963, no Programa A Meta é o Homem, determina a implantação da linha de cabotagem entre Santos e Iguape, para possibilitar a ligação, por navegação interior, de Santos a Paranaguá. Iniciaram-se, também, estudos para implantação de hidrovia no médio Tietê e para o dimensionamento do Porto de São Sebastião. Nesse mesmo ano, autorizou a construção de portos pesqueiros em Cananéia, Santos e Ubatuba.
Em 1939, adotou medidas para elaborar e executar uma política viária. Em 1948, reorganiza o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), com vistas à descentralização e cria o Conselho Estadual de Aeronáutica Civil. Em 1963, criou a Secretaria de Estado dos Negócios dos Transportes e o Departamento Hidroviário.
Em 1963, entregou ao trânsito do Estado 891 km de novas rodovias. Iniciou a pavimentação de 1.150 km de estradas, além de 409 km asfaltados e entregues. Entre 64 e 65, foram concluídas 59 estradas em diversas regiões do Estado de São Paulo.
Como Prefeito de São Paulo, expandiu e promoveu o melhoramento das vias públicas da cidade, a construção de pontes, a aprovação de projetos de urbanização de áreas estratégicas e a implantação do sistema de transporte coletivo. Em seu terceiro mandato como governador, iniciou a construção do Metrô.