Origem e Formação



Sebastiana Leopoldina Schimidt nasceu em 1841 e casou-se em segundas núpcias com José Emygdio de Barros (24/3/1825 – 15/1/1888), proprietário de terras em sesmaria na Serra do Araquá, com quem teve 14 filhos. Em 1899, seu filho Antonio Emygdio casou-se com Elisa Pereira, filha de ricos fazendeiros da região de Piracicaba. O casal teve cinco filhos: Adhemar Pereira de Barros, (1901); Oswaldo Pereira de Barros (1903); Antonio Emygdio de Barros Filho (1905); Geraldo Pereira de Barros (1910); e Maria José Pereira de Barros (1918).



Sebastiana, que residia na Fazenda Redenção do Araquá, foi a matriarca que consolidou o clã e a fortaleza dos Barros em São Manoel, na região de Botucatu. Viúva, viveu mais 42 anos administrando os negócios da família junto com Antonio e Elisa. Herdaram, compraram e formaram novas fazendas.

Adhemar Pereira de Barros nasceu em Piracicaba e passou sua infância em São Manuel. Após estudar no Ginásio Anglo-Brasileiro, foi para a Escola Nacional de Medicina no Rio de Janeiro. Fez pós-graduação no Instituto Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro), nos cursos de Parasitologia, Helmintologia e Microbiologia. Posteriormente fez residência médica na Europa, onde permaneceu dois anos entre Hamburgo e Berlim (Alemanha), bem como em hospitais na França, Áustria, Suíça e Inglaterra.


Em setembro de 1926, voltando da Europa no navio Cap. Polônio, Adhemar conheceu Dª Leonor Mendes – nascida em São Paulo, em 21/7/1905 –, filha de Otávio Mendes e Elisa de Moraes Mendes. “Foi amor à primeira vista. Encontrei aquela que seria um dia tudo para mim”, registraria em seu diário. Dois meses depois ficaram noivos e se casaram no dia 6 de abril de 1927. O casal teve quatro filhos: Maria Helena, Adhemar Filho, Maria e Antonio.



De regresso ao Brasil, clinica na especialidade de ginecologia até 1932, quando se alistou na Revolução Constitucionalista como segundo tenente médico. Em reconhecimento aos seus dotes de estrategista, foi promovido a capitão e a delegado militar na região de Aparecida e Lorena.

Em 1966, governando o Estado pela terceira vez, foi cassado pela Ditadura Militar instaurada em 1964. Ameaçado, partiu para seu terceiro exílio. Faleceu em Paris, de enfarte, às duas horas da madrugada, do dia 12 de março de 1969. Tinha 68 anos, 34 dos quais dedicados à política.


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