Seguindo orientação do governo federal, foi criado o Departamento de Assistência Social do Estado, com o objetivo de, segundo decreto de Vargas, “diminuir ou suprimir as deficiências ou sofrimentos causados pela pobreza ou pela miséria ou oriundos de qualquer outra forma de desajustamento social, e de reconduzir, tanto o indivíduo como a família, na medida do possível, a um nível satisfatório de existência no meio em que habitam”.
Fato novo na política brasileira foi o trabalho da esposa de Adhemar, D. Leonor Mendes de Barros, na área social. Ela revolucionou o papel da mulher junto ao Estado: jamais aceitou ser somente uma dona de casa. Católica praticante, considerava que tinha uma missão por cumprir e pôs-se a trabalhar. D. Leonor dirigia pessoalmente o trabalho social e desenvolvia campanhas periódicas – como a do agasalho e o Natal da Criança, distribuindo alimentos e brinquedos; apoio às creches, amparo às crianças abandonadas e enfermas.
Criou e presidiu a Bandeira Paulista contra a Tuberculose. Fundou a Assistência Social Leonor Mendes de Barros e a Casa Maternal, na capital. Colaborava com a Associação Evangélica Beneficente de Santos e com a Liga de Assistência Social e Combate à Tuberculose de São José dos Campos.
Fundou e manteve os Pavilhões Leonor Mendes de Barros e Nossa Senhora das Graças, ambos no complexo do Hospital do Mandaqui; o abrigo de Emergência na Moóca e em Sorocaba. Colaborava na manutenção do Sanatório de Bussocaba, em Osasco; dos Pavilhões Sóter de Araújo e Guilherme Álvaro, em Santos. Na área de Proteção à infância, inúmeras creches foram patrocinadas ou construídas com o seu apoio.
Realizava todos os anos a Campanha de Natal das Crianças Pobres e, no inverno, a Campanha do Agasalho. Foi iniciativa sua a criação da Casa Maternal para atenção às mães solteiras. Foi também uma grande promotora política nas campanhas eleitorais. Liderou a criação do Movimento Político Feminino, fundado em setembro de 1947. Criou o Departamento Feminino no Comitê da Vitória na campanha de 1954. Participava dos comícios, organizava festas e reuniões.
Desde sua primeira gestão, a maior preocupação na área social eram as crianças.
Para as abandonadas, remodelou o Instituto Modelo de Menores e, em 1940, inaugurou mais quatro pavilhões-dormitório e o pavilhão para menores no Instituto Padre Chico, especializado no atendimento a cegos. Em 1947, instituiu a Fundação do Bem-Estar do Menor e criou os primeiros Conselhos Comunitários de Bem-Estar Social. Em 1960, inaugurou o Instituto Municipal de Educação de Surdos, especializado em crianças. Em 1961, criou o Centro Assistencial de Vila Prudente. No período 1963 a 66, criou o Plano Estadual de Assistência e o Programa de Proteção a Mulher, Crianças e Inválidos. Construiu também o Instituto para Menores e instituiu o Serviço de Remuneração do Albergue Noturno da capital.
Para a questão do menor abandonado, reestruturou o Instituto Modelo de Menores, inaugurando em 1940 quatro pavilhões dormitórios para acomodar 160 internos e um pavilhão no Instituto Padre Chico, especializado no atendimento a cegos. Na gestão iniciada em 1947, propiciou estudos para a criação da Fundação do Bem-Estar do Menor e criou os primeiros Conselhos Comunitários de Bem-Estar Social. Em abril de 1957, como prefeito da capital, libera recursos para conclusão das obras da sede da Sociedade de Albergues Noturnos, no Cambuci. Nessa mesma época libera recursos para o Lar Escola São Francisco.
Em setembro 1960, inaugurou o Instituto Municipal de Educação de Surdos, especializado no atendimento a crianças. No período 1963 a 66, criou o Plano Estadual de Assistência e o Programa de Proteção a Mulher, Crianças e Inválidos. Construiu nessa gestão o Instituto para Menores na capital. Instituiu também o Serviço de Remuneração do Albergue Noturno da capital.
Foi o primeiro administrador a criar Serviço de Comunidades ligado aos Conselhos Comunitários de Bem-Estar Social.
Esse serviço realizou o Trabalho Piloto da Comunidade de Vila Gumercindo. Em 1965, providencia a reforma da Associação dos Surdos e Mudos do Estado de São Paulo, na capital.
Na área de assistência ao trabalhador, instituiu cursos de especialização para operários, em parceria com instituições privadas e organizações de trabalhadores. Desde sua gestão iniciada em 1947, vinha executando um Plano de Desfavelamento do Estado e criou o Plano da Casa Própria – o Cecapi –, programa de construção de casas populares. Em junho de 1960, promulga Lei que cria o Instituto Municipal de Previdência, cuja finalidade é construir, em terrenos municipais, casas populares que serão vendidas com financiamento de longo prazo.
Foram aprovadas diversas leis para os Servidores: 21/2/1948 – Lei nº 74, por meio da qual foi extinta a repartição do Serviço Civil e concomitantemente desdobrado o Quadro Geral do funcionalismo em quadros parciais por Secretarias de Estado, voltando a estas o controle da vida funcional de seus servidores; 14/3/1948 – inaugura diversos melhoramentos públicos. Pedra fundamental do prédio, que servirá de sede para o Instituto de Previdência do Estado; 11/6/1960 – Projeto de Lei encaminhado ao Prefeito Adhemar de Barros, que dispõe sobre a criação do Instituto Municipal de Previdência.
Sua finalidade é construir, em terrenos municipais casas populares, que serão vendidas em longo prazo; 1949 – Projeto Asdrúbal da Cunha (Fonte: Jornal O Cruzeiro).