1957-1961 Prefeito da Capital


Ao retornar do exílio, uma multidão acompanha Adhemar do aeroporto até a Catedral da Sé. No regresso passou por Pelotas, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, numa autêntica peregrinação de campanha. A 24 de março de 1957 confirma sua popularidade ao derrotar Prestes Maia e ser eleito prefeito de São Paulo.

Prefeito, constituiu um Secretariado de alto nível, incluindo profissionais de renome como o professor Gofredo da Silva Teles Jr. na Educação e o banqueiro Amador Aguiar nas Finanças. Concentrou seus esforços em equilibrar as finanças do município, investiu forte em Educação e Saúde e em obras emergenciais, como a Operação Tapa Buraco, reforma da Biblioteca Municipal. Só que a Prefeitura não era seu objetivo. Em agosto de 1958 anunciou que era candidato ao governo do estado, com apoio do PTB e do PCB, na eleição de outubro de 1958. Perdeu para Carvalho Pinto por pequena margem mas rearticulou suas forças no interior. Em 1959 já está percorrendo o país novamente candidato à Presidência da República.

A eleição de 3 de outubro de 1960 foi disputada por Teixeira Lott, com apoio da aliança PSD/PTB, Adhemar pelo PSP e Jânio Quadros pela UDN/PTN. Adhemar sentiu-se traído porque havia apoiado Vargas em 50 com o compromisso de o PTB apóia-lo na eleição seguinte. Jânio venceu, mas em agosto de 1961 renunciou à Presidência da República mergulhando o País em grave crise institucional.

Superado o impasse, o vice-presidente João Goulart do PTB assume a Presidência em regime Parlamentarista. O Plebiscito retorna o país ao Presidencialismo. Goulart tenta vencer as resistências às Reformas de Base com apoio das organizações sindicais e populares.

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